“As pessoas não sabem o que querem até mostrarmos a elas”. (de Steve Jobs)
Frase símbolo do consumismo e da superfluidade, muito admirada pela sociedade-objeto, pois foi isolada do contexto original e apropriada pelo marketing.
É também o símbolo da futilidade de nosso tempo, do descartabilismo e da exploração exaurente da natureza.
Cabe perguntar-nos: tudo o que queremos, cuja ausência nos causa até frustração e infelicidade, é o que de fato precisamos?
Não vai longe o tempo em que nossos sonhos de criança eram plenamente executáveis quando fôssemos adultos… Mas algo interpôs-se em nosso caminho, de modo que só milionários e celebridades realizam hoje nossas exacerbadas ambições.
Está aí, talvez, o motivo de um mundo sempre festivo, mas sutilmente infeliz, pronto a explodir em violência.