Nem todo padrão de democracia inclui o mesmo conceito de liberdade. Ou seja: há infinitas abstrações sobre o ‘ser livre’ e meia dúzia de democracias.
Democracia é sistema de governo; liberdade é modo de vida. As formas mais primitivas de sociedade já aspiravam à liberdade, enquanto os gregos estruturaram a primeira democracia formal conhecida no Ocidente.
China e Cuba são automanifestas democracias, mas apresentam barreiras ao liberalismo. E o fato de cercearem o liberalismo não conclui que o indivíduo não se sinta livre.
A liberdade é algo tão paradoxal, que muitas vezes se constitui de autoindução ou autoafirmação.
Imagine o pássaro que tatue em suas penas “estou livre”, e que cante majestosamente cada manhã…
No fundo, liberdade é fruto das condições materiais versus induções mentais e sociais. Ex.: não se tendo notícia de um objeto, certamente ele não será desejado.
Podemos concluir que o homem nasce livre, sendo minado pelo modo de vida consumista, através da liberdade corporativista do ‘deus mercado’.
Portanto, o embate dialético mais importante da sociedade é o que opõe MERCADO e LIBERDADE.
Quando aceitamos que a Imprensa, gurdiã de nossa liberdade, transformou a informação em um “produto”, concluímos que nossa liberdade foi capturada e somada ao liberalismo corporativista.
É tarde. É hora de revolucionar.